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Comportamento machista: como perceber?

Se você é mulher, conhece muito bem algumas atitudes machistas. Algumas delas, porém, estão tão enraizadas no comportamento de pessoas de quem gostamos, que fingimos não nos importar ou realmente não nos importamos com esses comportamentos abusivos. Reflita e abra os olhos!

Você sabe o que é Slut-shaming?

Uma das coisas mais absurdas no homem, comportamento muito comum em seus grupos, é minimizar as mulheres, independentemente de quem sejam. Slut-shaming é um termo que define o pensamento em bando sobre mulheres, referindo-se a elas como vadias e vagabundas, achar que suas roupas definem o seu caráter e, muitas vezes, aumentar histórias que arruinem a vida da mulher. Se você é homem e está lendo isso, por favor pare de fazer esse tipo de coisa. Se você é mulher e já passou por isso, sinta-se abraçada e acolhida, porque ninguém tem o direito de te julgar. O slut-shaming é um assunto delicado, porque esse comportamento pode ser comum em escolas, principalmente entre adolescentes que, por algum motivo, tiveram suas fotos nuas vazadas na internet e foram perseguidas por homens. Mas não pense que o slut-shaming é algo que acontece apenas quando uma foto é exposta ou quando aquele cara que não aceita “não” como resposta fica ressentido; essa prática também acontece quando se espalham boatos que podem arruinar a vida de uma mulher. Isso é perigoso! Você precisa reconhecer a forma como os homens ao seu redor se referem a outras mulheres; se forem seus amigos, alerte-os que isso não se faz e que esse comportamento é inaceitável. Precisamos parar de colocar panos quentes em algo que pode colocar a vida de alguém em risco.


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Você sabe o que é Gaslighting?

Gaslighting é um tipo de violência psicológica que leva a mulher a acreditar que está louca porque um homem a convenceu disso. Duvidar do senso de realidade é coisa séria, muda as percepções, altera o rumo do raciocínio e afeta profissionalmente a vida de alguém. Esse comportamento pode atingir homens ou mulheres, mas se fortalece muito mais com o machismo. Alguma vez na vida quase todas as mulheres já escutaram “você é sensível demais”, “está exagerando”, “você está louca”, “está de tpm?” e coisas do tipo, inclusive no ambiente de trabalho. As vítimas de gaslighting são forçadas a acreditar que seus posicionamentos são sempre dramáticos. Esse termo surgiu por causa de um filme lançado em 1944, em um homem descobre que pode roubar a fortuna de sua mulher se ela for diagnosticada como doente mental, então ele começa a convencê-la de que ela está louca. Percebe o perigo? Essa forma de manipulação destrói a vida de alguém e sua saúde mental. Portanto, quando alguém começar a insistir que você está louca, abra os olhos, porque pode ser gaslighting.


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Não é não!

Quando uma mulher não quer algo com um homem, ele nem sempre aceita isso de primeira. Alguns acreditam na friendzone, aquele lugar onde todos os amigos ficam iludidos com os seus amores platônicos. Mas e aqueles que não aceitam “não” como resposta? Não tem nada pior do que isso... O machismo faz o homem acreditar que o “não” dito por uma mulher é um desafio para tentar conquistá-la. Mas, na maioria das vezes, é só o bom e velho “EU NÃO QUERO VOCÊ”. E não tem nada de errado em não querer alguém, porque nem tudo nessa vida é recíproco. Cabe aos homens compreenderem que não aceitar o “não” de uma mulher é um comportamento extremamente machista, que atrapalha o seu direito de ir e vir em segurança.


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Coisa de homem e coisa de mulher

Se tem coisa mais boba do que falar que algo é de determinado gênero, desconheço. Esse papo de que existem coisas de homem e coisas de mulher é pura construção social! Quando nascemos, somos livres de qualquer tipo de pensamento similar, de que existe um mundo feminino e outro masculino. Então, do nada, surgem duas caixas onde são implantadas coisas “como azul é para homens”, “rosa é para meninas”, “futebol é coisa de homem”, “cozinhar é para meninas”. Mas e as jogadoras de futebol? E os grandes chefs de cozinha? E se a sua cor favorita não for aquela pré-determinada para o seu gênero? Qual é mesmo o problema? Isso mesmo: nenhum! Precisamos nos livrar dessas ideias de que existem mundos diferentes para homens e mulheres, precisamos de mais igualdade em tudo aquilo que fazemos, para que o machismo acabe de vez. Então, quando algum homem te falar que isso é coisa de homem ou que você corre como uma menina, diga que isso não existe, que você é um ser humano livre para fazer o que bem entender da sua vida.


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Assédio não é elogio

Chega de fiu fiu, nada de medir o tamanho da roupa. Mulher não é pedaço de carne exposto na prateleira para o homem encostar a hora que quer, dizer o que bem entende e achar que está tudo bem, que ela deve aceitar e acatar as suas vontades. Assédio não é elogio, é crime e é machismo. Esses comportamentos descabidos acarretaram muitas polêmicas pelo Brasil, inclusive de artistas que não souberam se colocar em seus lugares quando viram uma mulher. Nenhuma pessoa está livre desse tipo de atitude machista e desrespeitosa, mas deveria. As mulheres estão cansadas de ter que fazer campanha para conscientizar os homens de que assédio não é algo legal. Chamar alguém de linda é completamente diferente de chamar de gostosa, agarrar alguém pelo braço é agressivo, assobiar na rua constrange. Assédio não deve ser tolerado por nenhuma mulher nem deve ser propagado por nenhum homem.


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Precisamos falar sobre maternidade compulsória

Quando um homem não quer ser pai, ele simplesmente vira as costas para o filho quando a mulher engravida. A mulher não tem essa possibilidade e o aborto ainda é crime. Com opiniões contrárias sobre o assunto, precisamos falar sobre a maternidade compulsória. Quando uma mulher, desde nova, sabe que não quer ser mãe e fala isso para as pessoas ao redor, é crucificada por causa dessa decisão, como se a função da mulher fosse chegar ao mundo somente para ser mãe. Que você ou algumas pessoas não concordam com o aborto, tudo bem, existem métodos contraceptivos. Mas e quando o homem não aceita ficar com uma mulher que não quer ser mãe? E quando a sua família não entende a sua decisão de ser algo além de mãe na vida? Precisamos observar melhor o que a maternidade compulsória faz, porque ela prejudica a vida amorosa da mulher, prejudica a vida de um bebê que pode nascer em um lar sem amor e prejudica a sociedade, de modo geral. Não devemos romantizar a maternidade, como se ela fosse o sonho de toda mulher, assim como o casamento, porque algumas querem e outras não. E está tudo bem, já que nenhuma mulher precisa ser mãe para ser mais mulher. Nenhuma mulher é menos mulher por ser ou não ser mãe. Existe o tempo e as escolhas de cada um, então respeite o próximo!


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Exigir que ela tenha o corpo perfeito

A cultura do padrão de beleza é normal na nossa sociedade. Vemos capas de revistas retocadas, mulheres com corpos irreais nas passarelas e alguns homens se aproveitam disso para fazer suas companheiras começarem a fazer dietas radicais e academia. Cuidar da saúde é essencial, todos concordamos, mas por que será que, na maioria dos casos, somente a mulher precisa se preocupar com o peso numa relação? Não estaríamos romantizando um tipo de machismo ao chamarmos isso de cuidado? É preciso ficar atento aos homens que dizem para suas parceiras que elas estão fora do peso, porque isso pode acarretar até mesmo um transtorno alimentar. Isso, nada mais é, do que um comportamento machista que determina que a mulher tem que seguir padrões de beleza inatingíveis. Além de tudo, não podemos esquecer que a gordofobia existe e está por todos os lados, então não se pode achar que o peso de alguém é tudo que importa nessa pessoa.


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Tarefas domésticas não divididas

“Lugar de mulher é na cozinha!”. Quantas vezes você já escutou isso de alguém por ser mulher? Quantas vezes você, homem, viu a mulher de algum amigo tendo que fazer todas as tarefas enquanto ele recebia os colegas em casa? Isso pode até parecer cultural, mas na verdade vem da imposição masculina de que a mulher tem a função de servir o homem, pensamento completamente ultrapassado. Hoje em dia, existem ótimos casais que dividem contas, tarefas e não usam os gêneros como forma de controle sobre o outro, mas ainda é possível observar isso na vida e é preciso ficar atento. Se você vai a uma entrevista de emprego para ser a gerente de um banco, seu serviço não é o servir o café enquanto os homens ficam parados em seus lugares. Tudo bem ajudar, tudo bem fazer também, mas quando você tem uma função, mas é tratada com diferença pelos demais por causa seu sexo, isso é machismo. Não aceite esse tipo de relacionamento na sua vida profissional ou pessoal. Lugar de mulher é onde ela quiser!


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Você sabe o que é mansplaining?

Os termos em inglês nem sempre são fáceis de decorar, mas as atitudes são as mais simples de se notar. Mansplaining é algo como a falsa hierarquia que o homem acredita ter em uma conversa com uma mulher, mesmo ambos tendo o mesmo conhecimento ou até mesmo ela sabendo mais do que ele. Sabe aquele cara que fala para você coisas óbvias? Quando você pede um ovo para a receita, ele diz que ele veio da galinha e faz você se sentir a pessoa mais idiota do mundo? Bom, esse comportamento não é normal. O mansplaining é praticado por aqueles que ainda acreditam na ideia de que os homens são superiores às mulheres, dificultando a harmonia em ambientes de trabalho, relacionamentos, amizades, por exemplo. Basicamente, o homem age como um babaca quando você mostra saber mais ou tanto do que ele, porque, para ele, é um absurdo uma mulher saber tanto. O absurdo, na verdade, é que esse tipo de pensamento é mais comum do que a gente imagina e precisa ser controlado antes que se torne abusivo.


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Você sabe o que é manterrupting?

Na roda de amigos, em uma relação ou no ambiente de trabalho é muito comum encontrarmos homens que interrompem a mulher assim que ela abre a boca. Isso é manterrupting, uma forma de machismo sutil que vemos por todos os lados, como quando uma mulher não consegue concluir sua frase porque é constantemente interrompida pelos homens ao seu redor. Esse comportamento é muito parecido com o mansplaining, porque vem do mesmo pensamento de o homem se achar superior à mulher, somente por causa do seu gênero. É preciso desmascarar pessoas que fazem isso, para que as coisas mudem nas próximas gerações e mulheres não se intimidem mais. Muitas vezes, sabemos exatamente o que estamos falando, dominamos aquilo que está sendo explicado, mas um homem chega e interrompe porque acha que sabe mais que a mulher.


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Você sabe o que é bropriating?

O termo simboliza quando um homem (bro - brother) se apropria (appropriating) da ideia de uma mulher e leva todo o crédito por isso. Prática comum em grandes empresas, esse é um dos machismos mais recorrentes no ramo corporativo, onde mulheres com o mesmo currículo e capacidade que homens são passadas para trás em alguma ideia. Só quem já viu alguém levar todo o crédito por um trabalho seu sabe como isso é doloroso.

Este comportamento não é privilégio de uma área. Em qualquer setor do mercado, mulheres são silenciadas nas salas de reuniões. O mais indicado nessas situações é se unir a outras mulheres para ter uma prova nos tribunais de que aquilo realmente aconteceu. O preconceito de gênero ainda é grande no mercado de trabalho. Embora mulheres sejam tão ativas quanto os homens, alguns não aceitam que elas podem ter ideias melhores do que eles.


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A paternidade apenas no cartório

Nem só da mãe vive um filho! Os pais devem assumir suas posições na educação dos filhos tanto quanto as mulheres. Dividir as tarefas familiares é importantíssimo no desenvolvimento de uma criança. Não é porque a mulher carrega o bebê nove meses na barriga, que deve levá-lo durante toda a vida como se ele fosse apenas seu. Não fazer o papel de pai é um comportamento machista. O abandono paterno não precisa ser necessariamente quando o homem sai de casa ou não assume a criança; quando ele decide não participar, exceto financeiramente, da vida do bebê, isso o modifica da mesma forma. A mulher não tem obrigação de criar sozinha o seu filho, não deve parar de trabalhar para isso, nem deixar de ter uma vida porque o homem decidiu ter uma. Se você é pai, morando ou não com a mãe do seu filho, assuma essa responsabilidade da mesma forma que a mulher a assume assim que descobre a gravidez. Ele nem precisa ter nascido para que você já comece a agir como pai.


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Minha mulher não!

Quantas vezes você já ouviu um namorado ou marido falando que a mulher dele não faz tal coisa porque ele não deixa? Normalizar esse tipo de comportamento é machista. Quando o homem pensa que, por ter uma relação com a mulher, pode mandar e desmandar nela, cria uma relação de hierarquia perigosa com sua companheira, tornando-a dependente dele, fazendo o papel de seu mentor, como se fosse o pai. Outra coisa muito comum é a mulher sair da casa dos pais e cair nos braços de homens que se comportam igualmente aos seus progenitores, porque acredita que essa é a única forma de amor que existe. A verdade é que amor é liberdade, confiança e cumplicidade. Mandar na pessoa amada não é uma prova de amor, mas de controle. Mulheres, não se submetam a esse tipo de coisa. Homens, entendam que uma mulher não é sua propriedade porque se relaciona com você. Desta forma, será possível construir relações saudáveis e destruir o machismo que é romantizado nelas.


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Mulher não é fantoche

Não podemos aceitar que mulheres deixem de se vestir como querem porque os namorados não deixam. Isso é machismo, é abusivo, é muito errado. Não podemos aceitar que homens ditem como as mulheres devem ser, o que elas podem ou não fazer. “Mulher de verdade faz aquilo”, “quem faz tal coisa não é mulher”... Esses tipos de afirmação são absurdamente machistas. Não podemos compactuar com a ideia de que a mulher é um fantoche nas mãos do homem, feita para agradar e servir suas vontades, porque isso não é certo. Toda mulher é livre e tem direito sobre suas escolhas, sem ser influenciada pelo machismo enraizado na nossa sociedade. Quanto mais cedo desconstruirmos a ideia de que a mulher é feita para servir, mais mulheres se sentirão seguras no mundo. Se você notar algum comportamento machista, boicote-o desde o começo. O medo não vai ajudar em nada na sua vida e toda mulher precisa se impor e ser respeitada.


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Você não vai ficar para titia; se ficar, tudo bem

Quando um homem decide ser solteiro, ele é garanhão, bem de vida, lobo solitário. Mas quando uma mulher não quer ser mãe, essa aí vai ficar para titia. Percebe o erro? Qual o problema de ser titia? Qual o problema de ser sozinha? Viemos ao mundo sozinhos e sairemos dele assim, então precisamos nos acostumar com a solidão e parar de espalhar estar sozinho é ruim. Estar na companhia de quem não queremos é muito pior. Evite piadas com alguma conhecida que está solteira e não procure organizar encontros às escuras para ela, porque ela não precisa de homem nenhum para ser feliz. Deixe as mulheres serem seus próprios lares, assim como os homens. Todos temos o direito de ficarmos sós no mundo até quando não quisermos mais. Romantizar relações sem amor é um perigo e ninguém deve se sentir triste por estar sozinho. Muitas vezes, isso é a melhor coisa do mundo.


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