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Lendas urbanas brasileiras

O folclore brasileiro é repleto de lendas tradicionais que conhecemos desde crianças, mas as lendas urbanas também são parte importante de nossa cultura. Inspiradas em mitos e boatos, conheça algumas das maiores lendas urbanas brasileiras. Histórias que se perpetuam com o passar dos anos e acabam sendo razão de medo para diversas pessoas. Existe algum mito na sua região? Já parou para pensar em como essas lendas começam? Muitas das lendas tradicionais resgatam elementos religiosos de culturas antigas ou buscam transmitir um ensinamento. Confira nossa seleção de lendas urbanas brasileiras e compartilhe um pouco mais de nossa cultura contemporânea.

Loira do Banheiro

Talvez essa seja a lenda urbana mais famosa e difundida pelas cidades brasileiras, em especial as do Sudeste. Trata-se de uma lenda urbana que tem semelhanças com outros países, onde o fantasma de uma mulher assombra um ou mais banheiros da escola e pode ser invocado por uma sequência de descargas, chutes no vaso sanitário e alguns palavrões. No Brasil, cada escola costuma ter sua própria história que explique a 'loira do banheiro' local. A origem da lenda é incerta, mas muitos pesquisadores defendem que a origem teria sido a história real de Maria Augusta de Oliveira Borges, filha do Visconde de Guaratinguetá, no final do século XIX, que, obrigada a se casar aos 14 anos, aos 18 anos vendeu as suas joias e fugiu para Paris, onde morreu de causa incerta. O caixão foi violado no navio que a trouxe de volta para o Brasil e o corpo foi mantido em uma esquife de vidro e sepultado posteriormente, por ela ter sido vista pedindo para ser enterrada. O casarão onde viveu e teve a urna de vidro mantida tornou-se uma escola estadual, onde o espírito da jovem é visto pelos banheiros, pedindo para ser enterrada. Diz a lenda que, momentos antes de a loira do banheiro aparecer, um forte cheiro de perfume feminino preenche o ar.

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O Homem do Saco

Em muitas cidades brasileiras, até mesmo adultos ainda guardam um certo medo do homem do saco. Diz a lenda que pelas ruas das cidades passa um homem, descrito, às vezes, como um 'velho', que carrega um grande saco que vai enchendo com as crianças que estão brincando sozinhas nas ruas, sem a permissão dos pais. Dependendo da região do mundo em que é contada, a história ganha diferentes matizes de crueldade. Na Europa, as crianças capturadas pelo velho do saco são até usadas para fazer sabão. No Brasil, o destino das crianças é incerto, mas é fato que jamais retornarão. A origem da lenda remonta ao século XIX e ao preconceito vigente à época - que os ciganos sequestravam crianças -, além de ser uma duvidosa ferramenta para tornar as crianças mais obedientes.


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O Palhaço da Kombi

Nem só do século retrasado são as lendas. Direto dos anos 1990, das cidades de São Paulo, em especial da Grande São Paulo, o 'Palhaço da Kombi' continua povoando o imaginário - e o temor - de muitas pessoas. Por mais que os registros policiais assegurem que isso nunca ocorreu, não é difícil encontrar quem tenha o amigo de um amigo que foi pego pelo famigerado palhaço. Diz a lenda que em esquinas e locais de grande fluxo de crianças, fica uma kombi, normalmente branca, com pelo menos um palhaço que, com brincadeiras, doces, pipoca ou mesmo balões coloridos, atrai as crianças (e até jovens adultos) para a kombi, onde entram e passam por terríveis experiências. Alguns jamais são encontrados novamente. Não se sabe ao certo como a história surgiu, mas ela se alastrou (em um tempo em que não havia aplicativos de redes sociais) de tal maneira que palhaços caracterizados chegavam a serem agredidos nas ruas. Não há registro de casos policiais como o descrito, mas até hoje muita gente teme o palhaço da kombi branca.

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Banheira de gelo

Outra lenda surgida nos anos 1990 é a dos ladrões de rins. Presente em muitas capitais e até mesmo nos Estados Unidos, conta-se que um rapaz aceitou bebidas de uma bela jovem que o convidou para conhecer o apartamento dela. Ele foi até o local, tomou algumas bebidas e não se lembrava de mais nada. Quando acordou, estava em uma banheira repleta de gelo e na parede do banheiro estava escrito, aparentemente com sangue, "para viver, ligue 190". Ao tentar se levantar, percebe que tem um profundo corte na lateral do corpo, de onde foi retirado um rim. A história percorreu cidades e, embora não existam registros policiais ou médicos de que algo do gênero aconteceu, não falta quem conheça alguém que conhece alguém que tem um amigo que passou por isso. O lado bom da lenda é que jovens e adultos começaram a tomar cuidado com bebidas oferecidas por estranhos, já que há, sim, um crime conhecido por "Boa-noite, Cinderela", em que a vítima é dopada, tem seus pertences subtraídos e pode até sofrer abusos sexuais.


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Pacto com o Demônio

A grande musa das crianças nos anos 1980 era a apresentadora Xuxa Meneghel, conhecida como "Rainha dos Baixinhos", que fazia um estrondoso sucesso e vendia muitos discos. Não se sabe de onde, mas, com o tempo, surgiu a lenda de que a apresentadora havia feito um pacto com o Diabo e que as crianças que ouviam suas música poderiam ser cooptadas pelo próprio capeta. A prova cabal desse pacto, diz a lenda, é que colocando os discos de vinil para tocarem ao contrário, pode-se ouvir a voz do Diabo e as principais músicas seriam, inclusive, trechos de sua "Bíblia". Sobre pactos feitos, não temos como saber, mas a verdade é que qualquer disco, de qualquer artista, tocado ao contrário, tem um som um tanto quanto perturbador.

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A lenda do Opala Preto

Essa é uma lenda urbana da cidade do Rio de Janeiro. Em 1974, um famoso bandido era perseguido pela polícia enquanto conduzia um Chevrolet Opala preto, quando adentrou no Túnel Rebouças e colidiu com um fusca. No acidente, morreu, além do bandido, a família toda que ocupava o fusca. Desde então, no famigerado túnel, o opala preto é visto perseguindo carros. O interessante dessa lenda é que o acidente realmente aconteceu e o nome do bandido era Ubiratã Carlos de Jesus Chavez.

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Ilha da Magia

A cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, é também conhecida como "Ilha da Magia" ou mesmo "Ilha das Bruxas". A cidade é repleta de lendas e histórias sobre como a cidade foi paulatina e discretamente povoada por bruxas vindas de diversas partes do mundo, fugindo da inquisição. Não faltam relatos de pescadores que escutam risadas no mar, barcos que são roubados e até mesmo festas vistas de longe envolvendo as bruxas e o próprio Diabo.


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Fininha

No interior de Minas Gerais e em algumas regiões urbanas do Nordeste brasileiro persiste a lenda da "Fininha", também conhecida como "Mão Fina". Conta-se às crianças que existe um ser muito fino, capaz de passar por frestas em paredes, com mãos igualmente finas e unhas que atravessavam a carne, como agulhas. A história é de que a Fininha teria sido uma criança mal-educada, que não queria comer e maltratava seus pais quando eles tentavam fazê-la comer, morrendo de fome em razão de se recusar a comer. Como era uma criança, não foi aceita no inferno; e como não foi boa, também não o foi no céu. Por isso, ela vaga à noite, passando por brechas de portas, janelas e paredes, punindo com suas pontiagudas unhas todas as crianças desobedientes e que tratam mal os pais.

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Chupa-Cabras

Os anos 1990 foram uma década bem produtiva de lendas. No Brasil e em outros países da América foram relatados casos e mais casos de animais encontrados mortos, completamente sem sangue e sem nenhum grande ferimento que explicasse a ausência do sangue. Emissoras de TV fizeram uma série de programas especiais para explicar o caso, mas nunca conseguiram. Surgia aí a lenda do 'Chupa-Cabras'. O povo era seguro em afirmar que, durante a noite, enquanto todos dormiam, um estranho animal, não se sabe se terráqueo ou não, atacava os animais, em especial as cabras, sugando-lhes todo o sangue e levando-os à morte. Décadas depois, já na era da internet e das redes sociais, viralizou a imagem de um cadáver, que se dizia ser do dito cujo chupa-cabras.


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A lenda das 365 janelas

Na cidade de Pirenópolis, no Estado de Goiás, há uma lenda que assombra a cidade inteira. Conta-se que, no início do século XIX, o comendador Joaquim Alves de Oliveira era a pessoa mais importante, rica e influente da cidade, que então chamava-se Meia Ponte. O sujeito era tão rico que mandou construir um imponente casarão com 365 janelas, justamente em cima de um local onde uma outra lenda atestava que havia garrafas de ouro enterradas desde a época da mineração. Quando ele morreu, sozinho e sem herdeiros, o povo invadiu e destruiu a majestosa casa em busca das garrafas, sendo que tudo foi levado, inclusive os materiais de construção das janelas. O povo diz que, até hoje, em alguns lugares, pode-se ouvir, e até ver, o Comendador se arrastando pela cidade em busca de suas janelas.

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