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Mulheres homossexuais que fizeram história

Ao longo da história, os feitos honráveis advindos do público feminino foram propositalmente apagados. Quando provinham de mulheres homossexuais então... Mas essas guerreiras provaram que o preconceito não é limite quando há conhecimento e fizeram questão de marcar suas épocas com seus trabalhos em prol de um mundo com mais igualdade. Sua força de vontade e coragem inimagináveis araram a terra para que hoje outras mulheres pudessem usufruir a visibilidade e o reconhecimento por suas contribuições históricas. Que tal conhecer um pouco mais a fundo as mulheres homossexuais que fizeram história? Elas são a prova de que, independentemente da orientação sexual, somos todos capazes!

Inspire-se com essas mulheres e empodere-se!

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Jane Addams Jane Addams olhando para o lado com seu cabelo preso

Assistente social, filósofa e pacifista, Jane Addams foi uma das maiores defensoras do sufrágio feminino nos Estados Unidos. Junto a Ellen Gates Star — uma amiga de longa data com quem Jane supostamente teve um relacionamento romântico — Jane fundou, em 1889, a Hull House, uma instituição de abrigo e assistência social que oferecia apoio em diversas áreas a quem necessitava, de agência de emprego a jardim de infância. Ela também foi presidente da Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade. Jane Addams escreveu diversos livros argumentando pelos direitos de mulheres e crianças, além de duas autobiografias, ofereceu palestras e foi uma ativista da paz em diferentes organizações. Em 1931, foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz.

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Rita Mae Brown

Publicado em 1973, o romance Rubyfruit Jungle é a obra-prima da escritora americana Rita Mae Brown. O livro, com tons autobiográficos que abordou temas lésbicos de forma chocante para a época, foi a obra mais famosa da autora. Ela também escreve livros de mistério, roteiros de cinema e TV e livros de poesia. Foi uma grande ativista dos Direitos Civis, movimentos lésbicos, gays e pacifistas. Quando estudante, chegou a ser expulsa de uma universidade na Flórida que pregava a segregação racial por defender a igualdade de direitos. Em 2008, fez uma declaração dizendo que não acreditava que pouquíssimas pessoas eram de fato gay ou hétero, a maioria tinha apenas graus diferentes de bissexualidade.


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Barbara Jordan Barbara Jordan sentada em uma cadeira usando óculos e cabelo preso

A texana Barbara Jordan fez história na política estadunidense. Pelo partido Democrata, foi a primeira afro-americana eleita para o senado do Texas em 1966, a primeira mulher negra sulista a ser eleita para Câmera dos Representantes do Congresso americano e, até hoje, a única mulher afro-americana a governar um estado americano (porém, apenas por um dia como governadora em exercício). Barbara faleceu em 1996, mas é reconhecida até hoje por sua luta pelas minorias e direito das mulheres. Foi uma das líderes do movimento de Direitos Civis americano. Apesar de nunca ter se assumido como homossexual publicamente, Jordan manteve um relacionamento doméstico por cerca de 30 anos com Nancy Earl.


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Patricia Highsmith Patricia Highsmith olhando para baixo apoiando seu braço no encosto da poltrona

A talentosa escritora estadunidense Patricia Highsmith teve diversos de seus livros adaptados para o cinema e a televisão. Os mais famosos deles foram A Garota do Trem, transformado em filme pelas mãos de Alfred Hitchcock, O Talentoso Ripley e O Preço do Sal, novela de 1952 que deu origem ao aclamado filme Carol. O Preço do Sal conta a história de um romance lésbico com final feliz, ocorrência rara na literatura lésbica. Durante muito tempo, Patricia não se associou publicamente ao livro, acredita-se que pelo fato dele conter elementos autobiográficos. Ela foi reconhecida como uma romancista psicológica e existencialista e sua obra continha tons macabros, satíricos, de violência e humor negro.

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Safo

A ilha grega de Lesbos era um dos maiores centros culturais da Grécia no século VII a.C. Nessa época, em cerca de 615 a.C., nasceu Safo, a mulher que faria de Lesbos um lugar famoso até hoje. A poeta se tornou uma das grandes intelectuais da ilha, concebeu uma escola para moças e foi reconhecida, em seu tempo e até hoje, como uma das maiores poetas de todos os tempos. Sua poesia, porém, sofreu censura durante a Idade Média devido a seu conteúdo erótico, e muita coisa se perdeu. Seus versos de sublime teor emocional dirigido às mulheres trouxe a associação entre o nome da ilha e as mulheres que amam mulheres: assim nasceu a palavra “lésbica”.


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Rainha Cristina da Suécia Pintura da Rainha Cristina da Suécia

Cristina nasceu em Estocolmo em 1626. A princesa era a única herdeira do rei Gustavo II e tornou-se a rainha com apenas seis anos, após a morte de seu pai. Desde muito jovem, a rainha Cristina demonstrava inteligência ímpar e certa rebeldia, questionando o protestantismo de seu reino (religião que julgava melancólica), convertendo-se ao catolicismo, comportando-se de forma masculina e recusando o casamento. Suas decisões políticas trouxeram descontentamento e ela se sentia esgotada como rainha, por isso abdicou do trono em 1654. Durante toda a vida, Cristina admirou a companhia de mulheres bonitas e cultas e posteriormente se tornou ícone das culturas lésbica e transexual.

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Gladys Bentley

Nascida na Filadélfia em 1907, Gladys Bentley sempre teve conflitos com sua identidade e orientação sexuais. Preferia usar roupas masculinas, e uma atração por uma professora levou sua mãe a procurar ajuda médica — na época, nos Estados Unidos, a homossexualidade era vista como uma condição médica anormal. Mas no Harlem nos anos 1920, Gladys encontrou seu espaço. Ela se tornou uma bem-sucedida pianista e cantora de blues e fazia suas performances vestida de terno e gravata. Durante seus anos de sucesso com a música, discutia abertamente sua sexualidade e, em 1931, se casou publicamente com uma mulher. Porém, a repressão aos homossexuais na década de 1940 obrigou-a a abandonar suas roupas masculinas e a cantora nunca recuperou a fama conquistada em seu auge.


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Audre Lorde Audre Lorde falando no microfone e sorrindo

Uma das mais poderosas vozes do feminismo afro-americano, Audre Lorde era uma escritora e poeta que abordou importantes questões de feminismo, racismo e direitos civis. Chamou atenção à questão de que a sororidade feminina precisa reconhecer que, para a mulher negra, existem menos oportunidades e mais violência do que para a mulher branca. Audre foi casada com um homem e teve dois filhos. Após se divorciar em 1970, relacionou-se com mulheres e se identificava como lésbica. Entre 1984 e 1992, Audre viveu em Berlim e lá exerceu um de seus trabalhos mais importantes junto ao movimento afro-alemão. Suas resoluções firmes, focadas em mudança e revolução, despertaram críticas e aclamação e foram amplamente reconhecidas pelo mundo.

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Barbara Gittings

Barbara foi uma das mais proeminentes ativistas do movimento gay nos Estados Unidos. Lutou para dissociar os homossexuais do crime e das doenças mentais, marchou na Casa Branca para que se reconhecesse o fato de que o governo americano não empregava homossexuais, fez parte do movimento que lutou para que a Associação Americana de Psiquiatria removesse homossexualidade da categoria de doença mental e fundou a sede nova-iorquina das Filhas de Bilitis, organização pelos direitos civis e políticos das lésbicas. Também contribuiu para a promoção de literatura positiva sobre gays e lésbicas. Devido a esses esforços, a Associação Americana de Bibliotecas deu o nome de Prêmio Barbara Gittings à premiação anual de melhor romance gay ou lésbico.

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Del Martin e Phyllis Lyon Del Martin e Phyllis Lyon sorrindo uma ao lado da outra

Um dos casais mais famosos e longevos dos Estados Unidos, Del Martin e Phyllis Lyon se conheceram em 1950, passaram a morar juntas três anos depois e ficaram juntas até a morte de Del, em 2008. Em 1955, as ativistas fundaram a Filhas de Bilitis, a primeira organização social e política pelos direitos das lésbicas nos Estados Unidos. As duas também foram o primeiro casal lésbico a se unir à Associação Nacional de Mulheres. Entre suas ações para os direitos dos homossexuais, estão a luta para descriminalizar a homossexualidade dos anos 1960 e 1970, o esforço conjunto para que pastores e ministros aceitassem homossexuais nas igrejas e a fundação do Alice B. Toklas LGBT Democratic Club, a primeira associação gay política na cidade de São Francisco, que lutou para tornar ilegal a discriminação trabalhista contra gays e lésbicas. Em 2004, Del e Phyllis se casaram na primeira cerimônia de casamento entre pessoas do mesmo sexo em São Francisco.


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