Daisy Lúcidi

A gente ainda se une no sexo, graças a Deus.

Ainda bem que estão conseguindo separar bem a atriz da personagem, caso contrário já teriam me batido. Escuto muito "eu odeio você" e "você está muito má". Outro dia, um fã me disse que se eu fosse na Baixada [Fluminense, na região metropolitana do Rio] eu iria apanhar muito.

E no oitavo dia Deus criou a radiodifusão para ouvir as notícias do paraíso.

O rádio nunca vai terminar. Ele sempre vai ser esse meio de comunicação mais ágil e muito importante. É só ter coragem para fazer rádio.

Não me arrependo de nenhum trabalho. Nem no rádio, nem no teatro, nem no cinema... Tudo o que eu fiz, eu acho que eu fiz com um relativo sucesso, entende?!

Trabalhei muito a composição dessa personagem. Engordei cinco quilos, criei essa coisa de ela ficar arrastando chinelo. Durante dois meses comi muito. Me despojei de tudo. Sempre fiz personagens bem-vestidos, elegantes. Agora veio a primeira vilã. Eu estou muito contente. O autor, Silvio de Abreu, também gostou muito do tipo que eu criei.

Eu trabalho desde os 6 anos de idade em rádio né, então já passei por todos os prêmios que o rádio já pode dar, mas é sempre uma emoção.

Estou aliviada. Eu ia ser muito odiada no papel de uma homofóbica. Sou considerada uma rainha gay, tenho vários amigos gays queridos, a Rogéria, a Jane Di Castro… Essa personagem não ia me fazer bem, mas trabalho é trabalho, né?

A televisão tem um problema hoje que só quer cara nova, gente bonita, gente nova. Então, eu acho bastante dificil para quem quer começar, tem que ter algum amigo lá dentro, alguém para disponibilizar um teste.

Eu não queria fazer política por que como todo mundo fala "eu não entendo nada de política", se bem que todo ser humano é um ser político. Nós todos fazemos política todos os dias.